A matança da Páscoa
A matança da Páscoa
O massacre de 1506 em Lisboa faz parte da História das Intolerâncias. Aproximadamente 120.000 judeus foram morar em Portugal. Tinham vindo da Espanha, expulsos pela rainha Isabel e o rei Fernando (1492). 5 anos depois, em Portugal, o rei querendo se casar com a filha dos reis da Espanha, só poderia desposá-la se expulsasse também os judeus. Então criou uma situação intermediária: aquele judeu que se convertesse ao cristianismo, poderia ficar. Foram chamados de Cristãos novos.
Mas a intolerância da população em relação aos cristãos novos é agravada pelas dificuldades que Portugal estava vivendo: seca, fome e peste naquele ano de 1506. Incitados pelos frades dominicanos num domingo, entre 500 a 1.000 pessoas atacaram cristãos novos, invadiram suas casas, saquearam suas propriedades, abusaram de mulheres e crianças e ainda queimaram pessoas em fogueiras. O massacre durou 3 dias. O rei condenou os frades responsáveis pela incitação da população ao enforcamento, o convento ficou fechado por 8 anos, mas a semente do antissemitismo já estava plantada. Anos depois, a Inquisição se estruturou em Portugal também.
Levou séculos para replantar no coração das pessoas os sentimentos de tolerância, empatia, compreensão, até culminar nesse monumento que está em frente a Igreja de São Domingos (onde tudo começou). São idas e vindas, afinal, a História é cíclica.
O massacre de 1506 em Lisboa faz parte da História das Intolerâncias. Aproximadamente 120.000 judeus foram morar em Portugal. Tinham vindo da Espanha, expulsos pela rainha Isabel e o rei Fernando (1492). 5 anos depois, em Portugal, o rei querendo se casar com a filha dos reis da Espanha, só poderia desposá-la se expulsasse também os judeus. Então criou uma situação intermediária: aquele judeu que se convertesse ao cristianismo, poderia ficar. Foram chamados de Cristãos novos.
Mas a intolerância da população em relação aos cristãos novos é agravada pelas dificuldades que Portugal estava vivendo: seca, fome e peste naquele ano de 1506. Incitados pelos frades dominicanos num domingo, entre 500 a 1.000 pessoas atacaram cristãos novos, invadiram suas casas, saquearam suas propriedades, abusaram de mulheres e crianças e ainda queimaram pessoas em fogueiras. O massacre durou 3 dias. O rei condenou os frades responsáveis pela incitação da população ao enforcamento, o convento ficou fechado por 8 anos, mas a semente do antissemitismo já estava plantada. Anos depois, a Inquisição se estruturou em Portugal também.
Levou séculos para replantar no coração das pessoas os sentimentos de tolerância, empatia, compreensão, até culminar nesse monumento que está em frente a Igreja de São Domingos (onde tudo começou). São idas e vindas, afinal, a História é cíclica.
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